Sunday, January 6, 2013

Acceptance



Imagine if we could spend just one day of our lives accepting everything: there is a beggar on the street smelling bad, with his hair in disarray and ragged clothes. We don’t ask why he came to be in that situation or ask ourselves why he couldn’t at least comb his hair. We accept him for what he is and accept that we don’t only feel pity for him but feel disgusted by his appearance as well. The sun is not shining. We don’t ask ourselves if the world is conspiring against us because we can’t go to the pool. We accept that today the sun is not shining at that is all that is. The teenager cashier is chatting with her co-worker at the grocery store while a huge line forms right in front of her. We don’t ask ourselves why the store hires people so incompetent while others are without a job or ask ourselves why this makes us so angry. We accept the fact that the cashier is just a teenager having some fun and accept also that we are annoyed and impatient at her. Our daughter is going on a long trip and we are worried about her. We accept the fact that our worries are not going to help her and that everything is going to be as it should be, independent of our worries. For one day, we free our minds of whys, what if, how come, wouldn’t it be better the other way?… We free ourselves of criticism, of expecting different outcomes, thinking that we deserved more, that the world should be different. For one day, we accept the fact that everything is as it should be.

When we accept, there is peace at least. Daily, our minds are clogged with excessive thoughts that, in reality, don’t help us at all. However, we have a hard time getting rid of these thoughts because, somehow, we were taught that smart people ask questions. As a result, we spend our lives questioning ourselves, not accepting anything at face value, and getting lost in the crowded room that becomes our mind.

Questions are helpful at appropriate times, but excessive questioning just paralyzes. For one day, we should try to set them aside and see the burden that, all of a sudden, is lift from our shoulders allowing us to concentrating  just in being ourselves.


Aceitação

Imagine se pudéssemos passar apenas um dia de nossas vidas aceitando tudo: há um mendigo na rua cheirando mal, com o cabelo despenteado  e roupas esfarrapadas. Não nos perguntamos por que ele está ali nem por que não pode pelo menos pentear o cabelo. Nós o aceitamos pelo que é e aceitamos que não apenas sentimos pena dele, mas também sentimos repulsa pela sua aparência. O sol não está brilhando. Não nos perguntamos se o mundo está conspirando contra nós, porque não podemos ir à piscina. Aceitamos que hoje o sol não está brilhando e é apenas isso. A adolescente que trabalha como caixa no supermercado está conversando com seu colega enquanto uma fila enorme se forma bem na frente dela. Não nos perguntamos por que o supermercado contrata pessoas tão incompetentes enquanto outras estão desempregadas, nem nos perguntamos por que isso nos deixa tão irritados. Aceitamos o fato de que a caixa é apenas uma adolescente se divertindo e aceitamos também que estamos irritados e impacientes com ela. Nossa filha está de saída para uma longa viagem e estamos preocupados com ela. Aceitamos o fato de que nossas preocupações não vão ajudá-la e que tudo acontecerá como deve acontecer, independente de nossas preocupações. Por um dia, nós libertamos nossas mentes dos porquês, e se, como é que, não seria melhor o contrário? ... Nós deixamos de criticar, esperar resultados diferentes, pensar que merecemos mais, que o mundo devia ser diferente. Por um dia, aceitamos o fato de que tudo é como deveria ser.

Quando aceitamos, encontramos paz. Diariamente, nossas mentes estão entupidas por pensamentos excessivos que, na realidade, não nos ajudam em nada. No entanto, temos dificuldade de nos livrar desses pensamentos porque, em algum momento, fomos ensinados que as pessoas inteligentes fazem perguntas. Como resultado, passamos a vida questionando a nós mesmos, não aceitando nada pelo que é, e nos perdemos nesse quarto congestionado que é nossa própria mente.

Perguntas são úteis em momentos apropriados, mas o questionamento excessivo apenas paralisa. Por um dia, devemos tentar evitar de nos questionar e apenas aceitar. Veremos, então,  o peso enorme que será retirado dos nossos ombros nos permitindo nos concentrar apenas em ser nós mesmos.
 

2 comments:

  1. Que linda mensagem, um quanto difícil de praticar para a maioria das pessoas, principalmente as não espiritualizadas ou para aqueles que se dizem ser, mas só da boca pra fora. Eu tento não me preocupar muito com o que não posso mudar ou com o que ainda , talvez, possa vir. Nos sentimos bem mais leve com certeza. Bjus

    ReplyDelete
  2. If we can find peace in this moment
    and be grateful for all our blessings
    we can detach ourselves from that
    little voice in our head.

    I find going for a walk in the park
    by the river calms my spirit.

    waving hello
    hugs Sharon

    ReplyDelete

Native American Prayer Meditation, by R. Carlos Nakai

FRIENDLY NOTE

My Brother

Nobody expects that you become a millionaire or a saint before the good enlightens your heart and guide your steps.

Sublime is a charity that turns into comfort.

Divine a charity that converts into radiant love.

From tiny seeds come the giant trees that sustain life.

Avoid talking about yourself.

Fulfill your duty without interfering with the tasks of others.

Do not look for praise while going about your obligations.

Do not get stuck to small things, when the overall good requires your collaboration.

Forgive offenses quietly...

(From the book "Our Book", by the Spirit Emmanuel, Francisco Cândido Xavier, posted first on the blog Alvorada Espiritual)


BILHETE AMIGO


Meu Irmão

Ninguém espera te transformes num milionário ou num santo para que o bem te ilumine o coração e dirija os passos.

Sublime é a caridade que se transforma em reconforto.

Divina é a caridade que se converte em amor irradiante.

De sementes minúsculas, procedem as árvores gigantescas que sustentam a vida.

Evita falar de ti mesmo.

Cumpre o dever que te cabe, sem intromissão nas tarefas alheias.

Não provoques o elogio no desempenho de tuas obrigações.

Não te prendas a ninharias, quando o benefício geral te reclame a colaboração.

Perdoa sem alarde as ofensas...

(Da obra "Nosso Livro", pelo Espírito Emmanuel, Francisco Cândido Xavier, postado antes no blog Alvorada Espiritual )

NATIVE AMERICAN WISDOM

“When it comes time to die, be not like those whose hearts are filled with the fear of death, so when their time comes they weep and pray for a little more time to live their lives over again in a different way. Sing your death song, and die like a hero going home.”

Chief Aupumut, Mohican. 1725


SABEDORIA INDÍGINA AMERICANA

"Quando chegar sua hora de morrer, não seja como aqueles cujos corações estão cheios de medo da morte, então quando sua hora chega eles choram e rezam para que possam ter um pouco mais de tempo para viverem suas vidas novamente de uma forma diferente. Cante sua canção de morte, e morra como um herói indo para casa.”
Chief Aupumut, Moicano. 1725