For
centuries, the black slaves who went to Brazil from Africa to work in the
plantations were forced to live in the slaves’ quarters, from where they were allowed
to leave only to work or to be punished. These places don’t exist anymore,
except for tourists to visit. However, many of us, independently of our skin
color, still live as if we were locked in a slave’ quarter, with the difference
that we are the ones keeping ourselves stuck in there. Nós nos proibimos de fazer muitas coisas. Nos condenamos por muitas outras mais. Nos repreendemos implacavelmente por nossos erros. Nos sentimos culpados por tantos “pecados” que acabamos com a impressão de que estamos amarrados com correntes de ferro em torno de nossos tornozelos. E fazemos tudo isso voluntariamente... Como podemos abrir a porta da senzala e sair, sem olhar para trás?
Nosso primeiro passo deve ser o de assumir responsabilidade pelo que fizemos em vidas passadas e nesta vida de agora, ao mesmo tempo que nos conscientizamos que é hora de deixar o passado para trás. Continuar nos punindo não ajuda nem a nós mesmos nem ao mundo. Ninguém precisa de mais tristeza. Aceitamos nossos erros e prometemos amar a nós mesmos, com todas as nossas imperfeições. Depois, olhamos para as partes de nós mesmos que se sentem frágeis, cheias de medos e receios, e enviamos todo o nosso amor para essas partes. Cheios de amor e esperança, reunimos a coragem para abrir a porta da senzala e ir embora para sempre. Deixamos lá dentro nossos fantasmas, que não nos servem para coisa alguma. Saímos livres, orgulhosos. Lá fora, o sol está brilhando.
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