Thursday, May 16, 2013

The Desert (O deserto)







When we walk in the desert, we feel how barren it is, we can guess the dangers it hides. Looking at the endless sand, we ask ourselves: why was this expanse of sand created, what for? But the desert has a purpose. Without it, many plants and animals would not exist. Even though it is very arid, many tribes have been living there for centuries. Every grain of sand in the desert is unique. To our ignorant eyes, they seem to be the same. In reality, each one is there for a reason. 

Sometimes, we look at a beggar in the street and ask ourselves: what is the purpose of his existence? Wouldn’t he be better dead than alive? Or we see a kind woman dying in a retirement home, not even able to understand where she is anymore, and we wonder: what did she do to deserve this? Well, the beggar might be learning a lesson on humility. Maybe in another life he was a wealthy person who despised all the poor people around him. As for the kind woman, she might have done nothing to deserve her destiny. Maybe she is so wise that she chose to die this way, to teach people around her a lesson of compassion…

Who are we to know? Who are we to judge? The desert apparently has no purpose. But it hides many secrets and one who is forced to live within its limits learns many lessons. We should always listen, instead of offering criticism. 


O deserto 

Quando andamos num deserto, sentimos quão desolado ele é, os perigos que esconde. Olhando para a areia sem fim, nos perguntamos: por que essa imensidão de areia foi criada, para quê? Mas o deserto tem um propósito. Sem ele, muitas plantas e animais não estariam vivos. Embora a sua aridez assuste muitas pessoas, várias tribos moram no deserto há séculos. Cada grão de areia é único. Para os nossos olhos ignorantes, eles parecem ter a mesma aparência. Na realidade, cada um está lá por uma razão.
Às vezes, olhamos para um mendigo na rua e nos perguntamos: qual é a razão da sua existência? Ele não estaria melhor morto do que vivo? Ou vemos uma mulher morrendo numa casa de repouso, sem se dar conta de onde está, e queremos saber: o que ela fez para merecer isso? Bem, o mendigo pode estar aprendendo uma lição em humildade. Talvez em outra vida ele fosse uma pessoa rica que desprezava todos os pobres ao seu redor. Quanto à mulher tão boa, quem sabe ela não tenha feito nada para merecer esse destino. Talvez seja tão sábia, que escolheu morrer dessa maneira, para ensinar as pessoas ao seu redor uma lição em compaixão ...
Quem somos nós para saber tudo? Quem somos nós para julgar? O deserto, aparentemente, não tem nenhum propósito. Mas ele esconde muitos segredos e aquele que é forçado a viver nele aprende muitas lições. Devemos sempre ouvir, em vez de criticar.
 





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Native American Prayer Meditation, by R. Carlos Nakai

FRIENDLY NOTE

My Brother

Nobody expects that you become a millionaire or a saint before the good enlightens your heart and guide your steps.

Sublime is a charity that turns into comfort.

Divine a charity that converts into radiant love.

From tiny seeds come the giant trees that sustain life.

Avoid talking about yourself.

Fulfill your duty without interfering with the tasks of others.

Do not look for praise while going about your obligations.

Do not get stuck to small things, when the overall good requires your collaboration.

Forgive offenses quietly...

(From the book "Our Book", by the Spirit Emmanuel, Francisco Cândido Xavier, posted first on the blog Alvorada Espiritual)


BILHETE AMIGO


Meu Irmão

Ninguém espera te transformes num milionário ou num santo para que o bem te ilumine o coração e dirija os passos.

Sublime é a caridade que se transforma em reconforto.

Divina é a caridade que se converte em amor irradiante.

De sementes minúsculas, procedem as árvores gigantescas que sustentam a vida.

Evita falar de ti mesmo.

Cumpre o dever que te cabe, sem intromissão nas tarefas alheias.

Não provoques o elogio no desempenho de tuas obrigações.

Não te prendas a ninharias, quando o benefício geral te reclame a colaboração.

Perdoa sem alarde as ofensas...

(Da obra "Nosso Livro", pelo Espírito Emmanuel, Francisco Cândido Xavier, postado antes no blog Alvorada Espiritual )

NATIVE AMERICAN WISDOM

“When it comes time to die, be not like those whose hearts are filled with the fear of death, so when their time comes they weep and pray for a little more time to live their lives over again in a different way. Sing your death song, and die like a hero going home.”

Chief Aupumut, Mohican. 1725


SABEDORIA INDÍGINA AMERICANA

"Quando chegar sua hora de morrer, não seja como aqueles cujos corações estão cheios de medo da morte, então quando sua hora chega eles choram e rezam para que possam ter um pouco mais de tempo para viverem suas vidas novamente de uma forma diferente. Cante sua canção de morte, e morra como um herói indo para casa.”
Chief Aupumut, Moicano. 1725